Opções de tratamento


Cirurgia Oncológica

A cirurgia oncológica é uma das ferramentas mais importantes no tratamento do câncer. Trata-se da retirada do tumor e, em alguns casos, da retirada da cadeia de gânglios linfáticos próxima ao local do tumor.

Pode ter finalidade curativa, principalmente quando há detecção precoce do câncer, ou finalidade paliativa, quando a intenção se limita a aliviar sintomas decorrentes da presença do tumor (compressões de nervos e vasos sanguíneos, dor, obstrução do trânsito intestinal, etc). A cirurgia oncológica é também utilizada para estadiamento da doença, ou seja, a cirurgia é realizada para que o médico possa observar se o câncer está localizado apenas em um órgão ou presente também em outros locais (metástases).

Fonte: pacientecomcancer.com.br

Especialidades do Hospital do Câncer:

- Cirurgia Oncológica

- Cirurgia de Cabeça e Pescoço

- Cirurgia Ginecológica

- Cirurgia Mastológica

- Cirurgia Urológica

- Cirurgia Torácica

- Cirurgia de Pele

- Cirurgia Neurológica

- Cirurgia Ortopédica


Quimioterapia

A quimioterapia é o tratamento do câncer através de medicamentos. Os remédios utilizados recebem o nome de agentes quimioterápicos, podendo ser ingeridos ou administrados por veias, artérias e músculos do paciente.

Ao contrário da radioterapia, que tem ação restrita à região em que é aplicada, a quimioterapia atua de forma sistêmica, isto é, alcança as células do câncer (neoplásicas) em qualquer região do corpo.

Existem dezenas de agentes quimioterápicos diferentes, cada um deles com indicações específicas e efeitos colaterais próprios.

Dependendo do tipo de câncer e de sua extensão no organismo, o tratamento pode ter objetivo curativo ou de controle da doença.

No tratamento curativo o objetivo da quimioterapia é eliminar completamente a doença.

Nos casos em que a doença não pode ser removida por completo, a quimioterapia busca diminuir a quantidade de células malignas no organismo. Determinando uma regressão do câncer, ou impedindo que suas células atinjam outros órgãos, a quimioterapia é capaz de prolongar a vida do paciente reduzindo os sintomas da doença. Esse é o tratamento de controle.

Efeitos colaterais: Os efeitos colaterais variam de acordo com os medicamentos utilizados, as doses administradas e as particularidades de cada organismo. Alguns desses efeitos são bastante previsíveis, variando apenas sua intensidade de pessoa para pessoa. Outros ocorrem em consequência da sensibilidade individual, manifestando-se em um pequeno número de pacientes.

Os principais efeitos colaterais do tratamento quimioterápico são:

- Náuseas e vômitos

- Queda de cabelo

- Infecções

- Sangramentos

- Diarreia

- Obstipação

- Alterações da pele e das unhas

- Cansaço e alguma toxicidade sobre os nervos

Hormonioterapia - A próstata, a mama e o endométrio necessitam dos hormônios sexuais para seu crescimento e funcionamento. O câncer que se desenvolve a partir de células desses órgãos mantém certa dependência desses hormônios.

A hormonioterapia busca inibir o crescimento do câncer pela retirada do hormônio da circulação – chamada de ‘privação’ – ou pela introdução de uma substância com efeito contrário ao hormônio (antagonista).

A terapia hormonal, a exemplo da quimioterapia, tem ação sistêmica, isto é, age em todas as partes do corpo. Geralmente é utilizada em combinação com cirurgia, radioterapia e quimioterapia no controle do câncer.

Indicações: A terapia hormonal é indicada no tratamento do câncer de próstata, de mama e de endométrio, podendo ser utilizada nos casos de doença avançada ou localizada apenas no órgão de origem.

Terapia alvo ou drogas alvo específicas - Terapia-alvo é um tratamento para o câncer que ataca diretamente uma proteína que existe no tumor do paciente. Assim, teoricamente, esta medicação agiria somente (ou preferencialmente) nas células tumorais (já que o alvo está presente nelas), poupando outras células do organismo e, assim, diminuindo os efeitos colaterais. Atualmente, a maior parte das novas medicações em desenvolvimento em cancerologia tem um alvo específico conhecido nas células tumorais.

Imunoterapia - A imunoterapia, também chamada terapêutica biológica, recorre à capacidade natural do nosso organismo para combater o câncer, através do sistema imunitário (sistema de defesa natural do organismo).

Uma nova abordagem dirigida ao tratamento do câncer, envolve a utilização de anticorpos monoclonais – proteínas sintéticas (produzidas em laboratório) preparadas expressamente para atingir determinadas células tumorais, específicas.

Adicionalmente, pensa-se que este tipo de terapêutica possa estimular o sistema imunitário para destruir as células tumorais.

A maioria dos tratamentos com imunoterapia são administrados por via endovenosa e a terapêutica biológica circula através da corrente sanguínea, ou seja, de forma sistémica.

Habitualmente é administrada em consultórios médicos, clínicas ou hospitais, em regime ambulatório (não requer internamento).

Quais os principais efeitos secundários da imunoterapia? Regra geral, os principais efeitos adversos associados à imunoterapia são o aparecimento de erupção cutânea no local da injeção, bem como sintomas de tipo gripal, como febre, arrepios, dor de cabeça, dor muscular, fadiga, fraqueza e náuseas. Regra geral, estes efeitos têm menor intensidade depois do primeiro tratamento.

A terapêutica biológica pode, no entanto, causar efeitos secundários mais graves, como alterações da pressão arterial, problemas respiratórios ou cardíacos, o curto ou médio prazo.

Antes de iniciar cada sessão de tratamento, o médico deverá verificar se há problemas cardíacos ou pulmonares que possam impedir a continuidade do tratamento.

Durante o tratamento, o médico deverá estar atento a sinais ou sintomas de problemas cardíacos ou respiratórios para que, em caso de necessidade, possa haver intervenção imediata.

Fonte: INCA – Instituto Nacional do Câncer


Radioterapia

É um tratamento no qual se utilizam radiações para destruir um tumor ou impedir que suas células aumentem. Estas radiações não são vistas e durante a aplicação o paciente não sente nada. A radioterapia pode ser usada em combinação com a quimioterapia ou outros recursos usados no tratamento dos tumores.

Benefícios: Metade dos pacientes com câncer são tratados com radiações, e é cada vez maior o número de pessoas que ficam curadas com esse tratamento. Para muitos pacientes, é um meio bastante eficaz, fazendo com que o tumor desapareça e a doença fique controlada, ou até mesmo curada.

Quando não é possível obter a cura, a radioterapia pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida. Isso porque as aplicações diminuem o tamanho do tumor, o que alivia a pressão, reduz hemorragias, dores e outros sintomas, proporcionando alívio aos pacientes.

Como é realizada a radioterapia? O número de aplicações necessárias pode variar de acordo com a extensão e a localização do tumor, dos resultados dos exames e do resultado de saúde do paciente.

Para programar o tratamento, é utilizado um aparelho chamado simulador. Através de, tomografia e/ou radiografias, o médico delimita a área a ser tratada, marcando a pele com uma tinta vermelha. Para que a radiação atinja somente a região marcada, em alguns casos pode ser feito um molde de gesso ou de plástico, para que o paciente se mantenha na mesma posição durante a aplicação.

O paciente ficará deitado sob o aparelho, que estará direcionado para o traçado sobre a pele. É possível que sejam usados protetores de chumbo entre o aparelho e algumas partes do corpo, para proteger os tecidos e órgãos sadios.

De acordo com a localização do tumor, a radioterapia é feita de duas formas:

- Os aparelhos ficam afastados do paciente. É chamada Tele Terapia ou Radioterapia Externa.

- Os aparelhos ficam em contato com o organismo do paciente. É chamada Braquiterapia ou Radioterapia de Contato. Esse tipo trata tumores da cabeça, do pescoço, das mamas, do útero, da tiroide e da próstata. As aplicações podem ser feitas em ambulatório, mas no caso de tumores ginecológicos, há necessidade de hospitalização de pelo menos três dias. Pode ser necessário receber primeiro a Radioterapia Externa e depois a Braquiterapia.